A materialidade do neoliberalismo e mercantilização dos corpos em relações de força e dominação
breves apontamentos
DOI:
https://doi.org/10.46550/amormundi.v3i1.152Resumo
Atualmente vivemos envoltos em situações adversas que fazem com que as pessoas se sintam mobilizadas e, de alguma maneira, alterem suas rotinas e busquem novas estratégias de vida que podem remeter aos comandos do neoliberalismo e da mercantilização dos corpos. Nesse sentido, este artigo analisa a materialidade do neoliberalismo construído a partir da imagem do selfie, dos processos de leitura e do trabalho precarizado. Utilizamos como metodologia a pesquisa qualitativa interpretativa, com a contribuição, especialmente, dos autores Dardot; Laval (2016), Santos (2020), Oliveira; Sampaio (2018), Feitosa (2017), Pochmann (2016) e Antunes (2018), dentre outros. Os três aspectos apresentados se relacionam numa mesma perspectiva neoliberal, intensificada nos últimos anos pelo isolamento social, que mercantiliza os corpos numa relação de força e dominação. Os resultados dessa investigação interpretativa nos levam a práticas que, possivelmente seriam experimentadas como atos de liberdade e autonomia, contudo, camuflam tentativas de materializar e manter o controle dos indivíduos.
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Copyright (c) 2022 Lucélia Cristina Brant Mariz Sá, João Vítor Sampaio de Moura, Alessandra Alessandra Ribeiro Queiroz
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