A RETRATAÇÃO DE PERSONAGENS AFRODESCENDENTES NO BRASIL
A IMPORTÂNCIA DA REPRESENTAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA HISTÓRICA E CULTURAL
DOI:
https://doi.org/10.46550/amormundi.v5i7.493Resumo
O objetivo deste artigo é analisar a retratação de personagens afrodescendentes no Brasil e discutir a importância dessa representação na construção da consciência histórica e cultural do país. Através da representação dessas figuras na mídia, literatura e outras expressões culturais, torna-se possível resgatar as contribuições fundamentais da população afrodescendente na formação da identidade brasileira, além de combater estereótipos históricos que perpetuam a marginalização desse grupo. A metodologia adotada para o desenvolvimento deste estudo envolve uma revisão bibliográfica de obras acadêmicas e análises culturais que tratam da representação afrodescendente no Brasil, bem como uma investigação de materiais audiovisuais e literários. Foram analisados livros, artigos científicos, documentos históricos e produções culturais para compreender como as representações afrodescendentes se transformaram ao longo do tempo e seu impacto no imaginário social. Os resultados indicam que, embora avanços tenham sido feitos na retratação de personagens afrodescendentes, muitos desafios persistem, especialmente em termos de visibilidade e protagonismo nas narrativas nacionais. A representatividade dessas figuras é essencial para o fortalecimento da identidade afro-brasileira e para a desconstrução de preconceitos. O estudo também aponta para a necessidade de políticas públicas que incentivem a criação e valorização de conteúdos que contemplem a diversidade étnico-racial do Brasil. Conclui-se que a retratação adequada de personagens afrodescendentes é uma ferramenta poderosa para a educação histórica e a promoção da igualdade racial no Brasil. Assim, é fundamental investir na criação de narrativas mais inclusivas e críticas, que reflitam a verdadeira contribuição dos afrodescendentes para a história e cultura brasileira, promovendo uma sociedade mais justa e consciente de sua própria diversidade.
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