Tempos distópicos: a crise estatal e democrática com a negligência do direito à diferença e do reconhecimento do refugiado
DOI:
https://doi.org/10.46550/amormundi.v1i3.48Resumo
O artigo analisa a questão das migrações forçadas na pós-modernidade complexa, com ênfase nos refugiados, na crise estatal, na democracia e no renascimento de discursos distópicos ou retrotópicos. Objetiva-se, com base na teoria do reconhecimento e do direito à diferença, demonstrar que o atuar da sociedade, e até mesmo de Estados, dificulta o efetivo reconhecimento da diversidade, em especial quando contamos com um Estado em crise e um povo com bloqueios de canais de amor, alteridade e solidariedade, além de se verificar ressurgimentos de fundamentalismos, aniquiladores do direito à diferença. A percepção do futuro a partir de pessimismos e as constantes notícias de xenofobias e tratamentos desumanos para com os refugiados fazem necessário o questionamento do rumo que a humanidade esta tomando, pois ela sempre viveu e sempre viverá em mobilidade, inclusive em mobilidades forçadas, quando as circunstâncias de deixar o país tornam-se essenciais para a sobrevivência.
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