Tempos distópicos: a crise estatal e democrática com a negligência do direito à diferença e do reconhecimento do refugiado

Autores

  • Débora Patricia Seger Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santo Ângelo, RS, Brasil
  • Osmar Veronese Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santo Ângelo, RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.46550/amormundi.v1i3.48

Resumo

O artigo analisa a questão das migrações forçadas na pós-modernidade complexa, com ênfase nos refugiados, na crise estatal, na democracia e no renascimento de discursos distópicos ou retrotópicos. Objetiva-se, com base na teoria do reconhecimento e do direito à diferença, demonstrar que o atuar da sociedade, e até mesmo de Estados, dificulta o efetivo reconhecimento da diversidade, em especial quando contamos com um Estado em crise e um povo com bloqueios de canais de amor, alteridade e solidariedade, além de se verificar ressurgimentos de fundamentalismos, aniquiladores do direito à diferença. A percepção do futuro a partir de pessimismos e as constantes notícias de xenofobias e tratamentos desumanos para com os refugiados fazem necessário o questionamento do rumo que a humanidade esta tomando, pois ela sempre viveu e sempre viverá em mobilidade, inclusive em mobilidades forçadas, quando as circunstâncias de deixar o país tornam-se essenciais para a sobrevivência.

Biografia do Autor

Débora Patricia Seger, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santo Ângelo, RS, Brasil

Mestre em Direito pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito - Mestrado e Doutorado da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI Campus de Santo Ângelo. Pós-Graduada em Direito do Trabalho e Processo Trabalhista na UNINTER/SAN. Bacherela em Direito na URI, Campus de Santo Ângelo. Bolsista de mobilidade internacional do Programa Ibero-Americanas do Santander Universidades em 2015/2016. Integrante do grupo de pesquisa Direitos de minorias, movimentos sociais e políticas públicas vinculado ao PPGDireito - Mestrado e Doutorado da URI. Aprovada no XIX exame da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB. Realização de Monitoria Universitária nas disciplinas de Ciência Política e Teoria Geral do Estado e Direito Processual do Trabalho. Coordenadora de Equipe da empresa JANUS EDUCARE - Consultoria e Assessoria à Pós-Graduação Stricto Sensu.

Osmar Veronese, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Santo Ângelo, RS, Brasil

Doutorado em Doutorado Modernização das Instituições e Novas Perspectivas de Direito Universidade de Valladolid, Espanha (2011). Procurador da República do Ministério Público Federal, Brasil.

Publicado

2020-12-30

Como Citar

Seger, D. P., & Veronese, O. . (2020). Tempos distópicos: a crise estatal e democrática com a negligência do direito à diferença e do reconhecimento do refugiado. Revista Amor Mundi, 1(3), 135–144. https://doi.org/10.46550/amormundi.v1i3.48

Edição

Seção

Artigos