O problema da Alétheia: uma interpretação heideggeriana da alegoria da caverna de Platão
DOI:
https://doi.org/10.46550/amormundi.v1i3.45Resumo
O presente artigo investiga a interpretação heideggeriana da Alegoria da Caverna de Platão. Em primeiro momento se reconstrói os “três símiles”, a imagem do Sol e da Linha Dividida que se desdobram na Imagem da Caverna, expostas nos livros VI e VII da Republica, para explicitar a teoria das ideias e a formação pedagógica, a paidéia, apresentadas pelo filósofo grego. Em segundo, se apresenta a leitura proposta pelo filósofo alemão e a finalidade desta interpretação. Trata-se de reconstruir os “quatro estádios” da leitura de Heidegger da caverna para explicitar o problema da verdade, da Alethéia. O objetivo central de Heidegger é expor que a formação do homem endereçada ao mundo superior, às ideias, dá um pontapé inicial no filosofar sob a ótica da Metafísica. O modo originário que os gregos experenciavam a verdade alethéia se confunde com a verdade como concordância, omoíosis, tornando-se o primeiro passo na história do esquecimento do Ser.
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