A DIVISÃO SEXUAL NAS BRINCADEIRAS
COMO O BRINCAR EXPLICA A SUBALTERNIZAÇÃO DOS CORPOS E AS DESI-GUALDADES DE GÊNERO NA SOCIEDADE CAPITALISTA-PATRIARCAL?
DOI:
https://doi.org/10.46550/amormundi.v4i2.184Resumo
Desde muito cedo os direitos de liberdade são violados e as imposições de gênero ditam regras na vida e no cotidiano das crianças, a sociedade capitalista emprega o patriarcado como ordem política e enraíza as desigualdades de gênero nas mais variadas camadas. Essa pesquisa busca evidenciar através dessa óptica o emprego de educação de corpos a partir das brincadeiras e como a ela pode se difundir um mal social que acompanha o indivíduo até a vida adulta. As respostas para essa pesquisa baseiam-se no maior eixo relacional de uma criança, que são as brincadeiras, através de um momento determinante para o acolhimento da identidade, internalizando a partir da infância aquilo que a elas são atribuídas. As respostas para essa pesquisa são encontradas ao longo de todo o artigo, primeiro por um estudo documental, explicando o processo de enraizamento da cultura machista e patriarcal no desenvolvimento de homens e mulheres desde o campo social até a educação, para por fim, observar o cotidiano nas escolas e comprovar como são as relações de gênero se pronunciam neste espaço. Conclui-se que as contribuições dessa pesquisa são importantes em três pontos: Identificar onde se forma esse problema estrutural, avaliar as práticas das brincadeiras como um dos principais pontos de desigualdade e equidade para a construção de gênero e por fim, como as práticas educacionais podem servir como uma importante ferramenta para não sustentar as demandas opressivas deliberadas pelas desigualdades de gênero.
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