O silenciamento do professor a partir do vislumbre pelo laudo
a ilusão na busca da resolução dos problemas na prática do educador
DOI:
https://doi.org/10.46550/amormundi.v2i8.138Resumo
O ator, em uma cena, quando assume a personagem, manifesta a separação entre a realidade e a objetualidade intencional na ficção. Uma construção a partir do real para o imaginário, criando-se um estado de aceitação no telespectador entre o ator (pessoa real) e a personagem (a imagem de uma realidade), quase num processo de transubstanciação, porém, é só atuação que desfaz com o fechar das cortinas ou os créditos finais de um filme ou série. A figura do professor, no Brasil, está próxima dessa representação artística em um espetáculo perigosamente real. Não apenas construída pelo educador, mas atribuída pela sociedade, que aos poucos o investiu de poderes em sua prática, contrários à sua formação. Nesse cenário, o professor confunde-se com múltiplos papéis como professor e não assumindo a responsabilidade da família ou do psicológico ou psicanalista, exercendo a atribuição de ensinar valores e comportamentos, dever primeiro da família, entre tantas outras no espetáculo educacional. São tantas atribuições do docente, na prática, e não acauteladas pela sua formação, por não ter licença legal e preparo acadêmico para assumir compromissos de outras áreas do conhecimento, que forma uma ilusão (psico)pedagógica, aqui, como um fazer pedagógico além da capacidade do educador.
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Copyright (c) 2022 Alexandre Dijan Coqui, Leandro De Lajonquière, Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana dos Santos
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