METODOLOGIAS ATIVAS E EDUCAÇÃO HÍBRIDA: ESTRATÉGIAS PARA O ENGAJAMENTO DE ADOLESCENTES EM TEMPOS DIGITAIS

Autores

  • Nívia Helena de Melo Lopes Secretaria de Estado da Educação de Goiás, GO, Brasil.
  • Alessandra Maria Rocha Ribeiro Secretaria de Estado da Educação de Goiás, GO, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.46550/am.v6i3.29

Resumo

O presente artigo analisa as potencialidades das metodologias ativas e da educação híbrida como estratégias de engajamento e protagonismo juvenil em tempos digitais. Inseridos em uma sociedade marcada pela conectividade e pela fluidez das informações, os adolescentes vivenciam novas formas de aprender e se relacionar, o que impõe à escola o desafio de repensar suas práticas pedagógicas. A pesquisa, de natureza bibliográfica, fundamenta-se em estudos contemporâneos sobre inovação educacional, cultura digital e formação docente, buscando compreender como a integração entre o presencial e o virtual pode promover aprendizagens significativas e inclusivas. Argumenta-se que o uso das tecnologias deve ultrapassar a dimensão instrumental, assumindo papel mediador e criativo no processo formativo. As metodologias ativas, ao estimularem o diálogo, a colaboração e a reflexão crítica, favorecem o desenvolvimento de competências cognitivas, socioemocionais e éticas, contribuindo para uma formação mais integral e contextualizada. A educação híbrida, por sua vez, amplia os espaços e tempos de aprendizagem, permitindo ao estudante exercer autonomia e corresponsabilidade na construção do conhecimento. Os resultados da discussão apontam para a importância do professor mediador, capaz de transformar o ambiente digital em espaço de trocas humanizadoras e experiências significativas. Conclui-se que a combinação entre inovação tecnológica, mediação docente e metodologias participativas representa um caminho promissor para uma educação mais crítica, democrática e alinhada às demandas da contemporaneidade.

Biografia do Autor

Nívia Helena de Melo Lopes, Secretaria de Estado da Educação de Goiás, GO, Brasil.

Licenciada em Geografia, pós-graduada em: Psicomotricidade; Ensino e a Pesquisa em Geografia e o Meio Ambiente; Psicopedagogia com ênfase em Educação Especial e Educação Inclusiva; Especialização em Gestão da Educação Pública; Neuropsicopedagogia Clínica e Curso de Terapia de Reprocessamento Generativo.

Alessandra Maria Rocha Ribeiro, Secretaria de Estado da Educação de Goiás, GO, Brasil.

Pedagoga, pós-graduada em: Psicopedagogia com ênfase em educação especial e educação inclusiva, Neuropsicopedagogia Clínica, Psicomotricidade e Educação Contemporânea com ênfase em Coordenação Pedagógica.

Publicado

2025-12-03

Edição

Seção

Artigos